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nasceu ali, no meu quintal,
mais um botão desabrochou
mas se perdeu no temporal.
levou as nuvens o vendaval,
novamente a planta floriu
e coloriu o meu quintal.
as borboletas também,
os colibris as beijaram.
que a primavera surgiu,
Nenhum outro grupo no Reino Vegetal possui tanta diversidade quanto as orquídeas. São cerca de 25 mil especíes naturais e centenas de milhares de híbridas (um número difícil de medir devido ao seu intenso crescimento).
Saber molhar as plantas é muito importante e o maior mal que se pode fazer é colocar água em excesso, pois a umidade ocasiona o apodrecimento das raízes e favorece o aparecimento de pragas e doenças. Não esqueça que sua planta não é aquática. É difícil estabelecer a quantidade de água e o intervalo entre as regas, há vários fatores que influenciam, tais como a iluminação, a temperatura e o meio ambiente. Se é externo vai necessitar de mais água devido aos ventos e ao sol, se interno o período de rega vai ser maior pela menor transpiração da planta. |
O Agapornis é natural do continente africano, onde é encontrado em grupos pequenos, preferencialmente da mesma espécie, vivem numa vasta região na costa oeste (costa ocidental) da África do Sul, chegando a aparecer até na Namíbia, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e secos, e em montanhas com até 1600 metros.
São normalmente barulhentos, exceto quando pressentem algum perigo ou ameaça a seus ninhos. Sociáveis, vivem nas colônias até mesmo durante a época de acasalamento.
Seu nome, - de origem grega -, quer dizer "inseparável", devido à característica monogâmica da espécie - uma vez acasalado, o casal permanece unido até à morte. Ao perder um companheiro, o agapórnis solitário nunca terá a mesma graça e perderá parte da sua vivacidade, podendo até morrer.
Aceite a prova, as duas índias atiraram as flechas, mas só uma acertou o alvo. Essa casou-se com o chefe da tribo.
A outra, chamada Obirici, chorou tanto que suas lágrimas formaram uma fonte e um córrego. Pediu ela a Tupã que a transformasse num passarinho para poder visitar o cacique sem ser reconhecida. Tupã fez a sua vontade.
Mas verificando que o cacique amava a sua esposa, Obirici resolveu abandonar aqueles lugares e voou para o Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazónia.
Para consolá-la, Tupã deu-lhe um canto melodioso.
Assim, canta para esquecer as suas mágoas; e os outros pássaros, quando encontram o uirapuru, ficam calados para ouvir as suas notas maravilhosas. Por causa de seu belo canto, chamam-no de: professor de canto dos pássaros.
O uirapuru (Leucolepis arada) é o cantor das florestas amazónicas.
Seu visual não é dos mais atraentes, normalmente tem a cor verde-oliva com cauda avermelhada.
Entretanto, tem um canto tão lindo, tão melodioso, que os outros pássaros ficam quietos e silenciosos só para ouvi-lo.
Todavia este canto somente pode ser ouvido 15 dias por ano, na época em que constrói o seu ninho.
Não bastasse isto, ele canta somente ao amanhecer, por 5 ou 10 minutos.
Neste pássaro, o real e o lendário se confundem: dizem que ele não repete frases musicais.
Por todas estas qualidades, os indígenas e sertanejos acham que ele é um pássaro sobrenatural. Na verdade, o seu nome quer dizer: "pássaro que não é pássaro". Depois de morto o seu corpo é considerado um talismã que dá felicidade a quem o possui.
Para os tupis o uirapuru é um deus que toma a forma de pássaro e anda sempre rodeado por outros. A ele atribuem a virtude de conduzir um refluir de pessoas à casa de quem possui um deles.
Conhecido popularmente como Bem-te-vi, seu nome vem dos sons que ele emite, pois quando ouvimos somos capazes de distinguir essas sílabas. Também chamados de Pitanguá e Triste Vida, são aves muito alegres.
O seu cardápio é muito variado, come praticamente de tudo. Alimenta-se de insetos como a abelha, larvas de besouro e é capaz de capturá-los durante o seu vôo.
Também devora outros pequenos animais, como peixes, minhocas e cobras. É capaz, inclusive, de ser o predador de ninhos de outras aves, principalmente quando se sente ameaçado.
Mas não dispensa as frutas que podem ser bananas e laranjas. Para completar a dieta dessa pequena ave, as flores não podem faltar.
Para os índios caraíbas, eles eram os “colibris”, que significa “área resplandecente”;
Os tupis os batizaram de “guainumbis”, ou seja, “pássaros cintilantes”;
Já para os índios guaranis, os beija-flores eram os “mainumbis”, isto é, “aqueles que encantam, junto à flor, com sua luz e esplendor”.
As aves são animais muito interessantes e que atraem pela beleza. Dentre elas estão os pássaros, que além da beleza encantam pelo seu canto característico e único que cada um produz.
A conservação de áreas verdes, principalmente dos remanescentes florestais urbanos é uma estratégia valiosa para a conservação, tanto de espécies vegetais quanto de espécies animais. Ao longo de milhões de anos de convívio, a relação entre animais e plantas com flores foi se estabelecendo de forma harmônica, adaptando hábitos e necessidades mútuas. A perpetuação da espécie vegetal depende principalmente da polinização de flores e dispersão de frutos e sementes.
ARARAS: voam diariamente muitos quilômetros na busca de frutos, principalmente de diversas palmeiras. Para o ninho, escavam os estipes dos buritis (Mauritia flexuosa).
RARAJUBAS: Aratinga guarouba - apreciam sementes e frutos oleosos, principalmente da palmeira buriti.
BEIJA-FLORES: são atraídos por flores coloridas, geralmente tubulosas, e produtoras de néctar, seu principal alimento, porém completam sua dieta comendo insetos em flores ou em vôos rápidos. Seu bico arrojado permite beber diretamente do nectário floral sem precisar pousar. Entre todas as espécies de beija-flores do Brasil o tesourão é o mais comum. As flores mais visitadas por eles são das seguintes espécies vegetais: Abutilon darwinii - (sino-amarelo, arbusto perene, de corolas amarelas, semi-abertas).
Abutilon striatum - (lanterna-chinesa, arbusto perene, de flores de cor alaranjada com estrias vermelhas).
Erythrina falcata - (árvore conhecida como crista-de-galo, de flores vermelhas).
Fuchsia hybrida - (brinco-de-princesa, herbácea escandente, de flores pendentes e vistosas).
BEM-TE-VI: Pitangus sulphuratus - seu nome popular é onomatopéico, pois seu canto imita um chamado, dando a impressão de cantar seu próprio nome: "bem-te-vi, bem-te-vi". Seus principais alimentos são frutas de pessegueiro, ameixeira, romãzeira, mangueira, pitangueira, uvaia, goiabeira, jabuticabeira, araçazeiro, amoreira e figueira e insetos, mas não dispensam algumas sementes.
CABOCLINHO: Sporophila palustris - é o menor pássaro canoro brasileiro. Habita várzeas à procura de sementes de capim verde, entre outros, especialmente o capim de flor amarela e o colonião.
Sicalis flaveola - o pássaro canoro mais popular do Brasil, come de tudo, principalmente sementes, podendo ser alpiste, painço amarelo, linhaça e se adapta com facilidade a qualquer tipo de ambiente.
PAPAGAIOS: seu bico forte e encurvado para baixo é apropriado para quebras sementes duras e coquinhos. Frutos, sementes, brotos, flores e, eventualmente, insetos que estão nas frutas fazem parte de sua dieta na natureza. ·
PICA-PAU: com bico forte e apropriado para lascar o tronco das árvores à procura de alimento, normalmente come larvas de insetos e alguns insetos, mas prefere besouros.
ROLINHA: Columbina talpacoti - habita áreas com plantações, campos abertos e os centros urbanos, onde é muito comum. Constrói o ninho em arbustos utilizando gravetos. Sementes de gramíneas e de pequeninos frutos apanhados do chão fazem parte de sua dieta. Em ambientes urbanos sua alimentação é variada, nutrindo-se de sementes e outros alimentos encontrados à disposição naquele ambiente.
SAÍRA-AMARELA: Tangara cayana - habita matas abertas e ciliares, áreas cultivadas, parques e jardins, freqüentando árvores com frutos maduros, como a aroeira-vermelha(Schinus terebinthifolia) e magnólias (Magnolia spp) e completa sua dieta com insetos cupins e vespas.
SAÍRA-SETE-CORES: Tangara seledon - ameaçada de extinção como espécie vulnerável é uma ave lindíssima por ser multicolorida. Costuma fazer seu ninho em bromélias que podem estar no tronco de palmeiras como, por exemplo, a da palmeira-imperial, cujos frutos são apreciados.
TUCANO-TOCO: Ramphastos toco - é uma espécie onívora, alimentando-se basicamente de frutos e sementes, de insetos, ovos de outras aves e dos filhotes destas caso lhe falte alimento. Vive em bordas de matas e freqüenta os palmitais em busca de seus frutos. Seu bico é leve e oco, porém muito resistente, proporcionando pular com facilidade os galhos das árvores e apanhar delicadas frutinhas.
TUCANO-DE-BICO-VERDE: Ramphastos dicolorus - habita áreas florestadas, do litoral a zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto. Sua alimentação é variada: frutos, artrópodes e pequenos vertebrados. Entre os frutos apreciados pelos tucanos estão os de várias palmeiras como o palmiteiro (Euterpe edulis), o jerivá (Syagrus romanzoffiana) e a palmeira-elegante (Archontophoenix cunninghamiana). Completa sua dieta comendo aranhas e insetos como lagarta, cigarra, grilos.
JOÃO DE BARRO: Furnarius rufus - utiliza habilmente o barro misturado com fibras vegetais, capim, pêlos e estrume para construir sua casa no alto dos postes de iluminação e dos galhos de árvores em regiões urbanas e campestres. É na vegetação baixa, onde pode caminhar, que ele busca insetos, larvas e artrópodos em geral para compor sua dieta.
AZULÃO: Passerina brissonii - habita bordas de matas e florestas ralas; é onívoro, consumindo sementes de capim, pequenas frutas silvestres e vários insetos.
ANDORINHAS: Notiochelidon cyanoleuca - As andorinhas são exímias voadoras. Encontradas em várias regiões do mundo, vivendo em bandos, sempre muito próximas das árvores e de várias plantas, alimentam-se basicamente de insetos. Nas cidades, pousam geralmente na fiação da rede elétrica e nas antenas de aparelhos eletrônicos.