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Dizem que no Sul do Brasil, havia uma tribo de índios, cujo cacique era amado por duas moças muito bonitas. Não sabendo qual escolher, o jovem cacique prometeu casar-se com aquela que tivesse melhor pontaria.
Aceite a prova, as duas índias atiraram as flechas, mas só uma acertou o alvo. Essa casou-se com o chefe da tribo.
A outra, chamada Obirici, chorou tanto que suas lágrimas formaram uma fonte e um córrego. Pediu ela a Tupã que a transformasse num passarinho para poder visitar o cacique sem ser reconhecida. Tupã fez a sua vontade.
Mas verificando que o cacique amava a sua esposa,
Obirici resolveu abandonar aqueles lugares e voou para o Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazónia.
Para consolá-la, Tupã deu-lhe um canto melodioso.
Assim, canta para esquecer as suas mágoas; e os outros pássaros, quando encontram o uirapuru, ficam calados para ouvir as suas notas maravilhosas. Por causa de seu belo canto, chamam-no de: professor de canto dos pássaros.
O uirapuru (Leucolepis arada) é o cantor das florestas amazónicas.
Seu visual não é dos mais atraentes, normalmente tem a cor verde-oliva com cauda avermelhada.
Entretanto, tem um canto tão lindo, tão melodioso, que os outros pássaros ficam quietos e silenciosos só para ouvi-lo.
Todavia este canto somente pode ser ouvido 15 dias por ano, na época em que constrói o seu ninho.
Não bastasse isto, ele canta somente ao amanhecer, por 5 ou 10 minutos.
Neste pássaro, o real e o lendário se confundem: dizem que ele não repete frases musicais.
Por todas estas qualidades, os indígenas e sertanejos acham que ele é um pássaro sobrenatural. Na verdade, o seu nome quer dizer: "pássaro que não é pássaro". Depois de morto o seu corpo é considerado um talismã que dá felicidade a quem o possui.
Para os tupis o uirapuru é um deus que toma a forma de pássaro e anda sempre rodeado por outros. A ele atribuem a virtude de conduzir um refluir de pessoas à casa de quem possui um deles.


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